
O Fin Info de algumas semanas atrás explicou o como, porquê, e a aonde da crise. Agora o Blog, na tentativa de ajudar os Aiesecos de Vitória, e com a chegada do fim do ano, apresenta uma série de posts sobre destinos de viagem nos quais o dólar pode não afetar tão profundamente o turista. É fato que os preços de pacotes de viagens estão mais altos, mas existem determinados lugares que valem mais a pena: entre viajar para os EUA e passar o reveillon em algum lugar do Nordeste, a última opção tem se tornado cada vez mais vantajosa e procurada pelos brasileiros.
Primeiro, vamos entender um pouco a alta do dólar:

Há um crescimento da procura, que supera a oferta e leva ao aumento da cotação. O economista Alcides Leite, professor de Mercado Financeiro da Trevisan Escola de Negócios, diz que investidores estrangeiros, que investiram em bolsa de valores e títulos do governo no Brasil, estão enviando dinheiro de volta para o exterior, porque precisam desse dinheiro lá, devido à crise financeira.
Segundo analistas, o Brasil recebeu muita moeda estrangeira nos últimos tempos. "Então, há muito (dólar) para sair", diz o economista André Sacconato, da Tendências Consultoria.
A alta do dólar, porém, não é um fenômeno exclusivo do Brasil. O dólar vem se valorizando em relação a todas as moedas, e não apenas ao real.
De acordo com Sacconato, isso se explica pelo movimento chamado de "flight to quality", que é uma busca por segurança, ou seja, a ação dos investidores de mover seu capital para os investimentos mais seguros.
"Quando há uma crise, a tendência dos investidores é buscar o que é mais seguro. E apesar de a atual crise ter começado nos Estados Unidos, o dólar ainda é considerado o mais seguro pelos investidores", afirma Sacconato.
A expectativa de alguns economistas é de que, uma vez passada a fase mais aguda da crise internacional, a moeda americana volte a baixar e se estabilize entre R$ 1,80 e R$ 2,00.
Destinos: aonde ir?
Enquanto isso não acontece, o que aquelas pessoas que querem viajar podem fazer? A primeira grande opção é o turismo interno.
Para a associação brasileira das agências de viagens, o turismo no país deve crescer mais de 20% devido a alta do dólar. "As pessoas continuarão viajando, mas devem mudar o destino. Só se tivéssemos uma recessão econômica no Brasil é que a situação do setor se complicaria", diz o presidente da Associação Brasileira de Agências de Viagens (Abav), Carlos Alberto Amorim Ferreira.

Além das viagens internas, existe outra opção: países cuja moeda não é o dólar. Ainda que o valor de uma viagem para a Argentina, por exemplo, hoje esteja mais cara que há alguns meses, pode valer mais a pena do que ir para os EUA ou Canadá. Países como Argentina, Uruguai, Peru, Colômbia, etc. podem proporcionar experiências inesquecíveis aos turistas, e muitas vezes os brasileiros não se lembram ou não sabem disso.
Portanto, a partir da semana que vem, o Blog Educação Financeira da @VT vai falar sobre os mais variados destinos que podem ser visitados por um custo mais em conta e proporcionando uma experiência cultural excepcional e surpreendente para todos aqueles que assim quiserem e mergulharem de cabeça na oportunidade.

Mas para isso precisamos da sua ajuda: quais lugares vocês querem ver nos posts? Deixem comentários com sugestões, idéias, críticas, tudo que possa ajudar a equipe a melhorar o blog e dar à @VT infomações que realmente propiciem uma educação financeira aos membros.
Saiba mais: BBC Online, InfoMoney, NoMinuto.com , G1, O Globo.
Francisco Pereira Ladislau Neto
Um comentário:
Manaus, amazônia, pantanal...
Postar um comentário