segunda-feira, 17 de novembro de 2008

'Quanto mais você viaja, mais você descobre que ainda falta muito lugar no mundo para conhecer! '


Entrevista
Marcelo Ramos
[Sid]

Minha primeira experiência como mochileiro foi em 2006 e durou apenas uns 4 dias,
quando fui sozinho a Nova Iorque e de lá para Pittsburgh.
"Dormir em albergues e conhecer um monte de gente diferente de maneira completamente inesperada pode ser muito divertido. Isso me incentivou bastante para fazer meu primeiro mochilão de verdade"



NOVA IORQUE hoje -
Dólar americano - R$ 2,26
R$ 1,00 - US$ 0,433


Em 2006 mesmo eu fiz um intercâmbio de 8 semanas na Croácia. Nesse tempo, quase todo final de semana eu fazia uma "mochilinha", ali dentro da Croácia mesmo.

"Uma vez até passei pela Bósnia e foi meio tenso passar pela fronteira porque eu não sabia que brasileiros precisam de visto para entrar naquele país, mas o fiscal de fronteira me deixou passar assim mesmo, dá pra acreditar? "

Croácia hoje -
Moeda: Kuna
Kuna X dólar - 1 Dólar = 5,61 HRK
Kuna X Real - 1 Real = 2,43 HRK
Geralmente são aceitos todos os principais cartões de crédito (American Express, Diners, Visa e Eurocard/Mastercard), bem como Eurocheques (depois de trocados nos bancos).


Após o fim do meu intercâmbio eu resolvi fazer um mochilão sozinho na Europa, que durou 42 dias, pelos seguintes lugares: Itália(Milão, Bolzano, Veneza), Áustria(Viena), Hungria(Budapeste), Rep. Checa(Praga), Polônia(Cracóvia), Alemanha(Berlim, Colônia), Holanda(Amsterdam), Bélgica(Bruxelas), França(Paris), Espanha(Barcelona, Madri), Portugal(Lisboa, Sintra, Porto), Inglaterra(Londres), Irlanda(Dublin), Inglaterra(Birmingham), Áustria(Innsbruck, Stubai).



"Sempre comprando frutas e pães em feiras e supermercados, e, por ser fã de gastronomia, procurava ir em pelo menos um bom restaurante em cada país. "

Gastei entre €10 e €35 por dia, contando tudo (albergue, comida, cerveja, etc)
dependendo do país e da programação (museus, festas, etc).
A única exceção foram os 3 dias em Stubai, onde eu fui para praticar snowboard e os custos subiram bastante, em torno de €150 por dia.

EUROPA hoje -
1 Euro - R$ 2,93

1 Real - € 0,34



"Uma vez que você começa não há como parar".
Em julho [2008] parti novamente, dessa vez para o cone sul:
Argentina(Buenos Aires, Bariloche), Chile(Pucón, Santiago) durante 18 dias.

"Aproveitando algumas milhagens os custos podem cair bastante."



América do Sul hoje -
R$ 1,00 = 1,43 pesos argentinos

R$ 1,00 = 279,62 pesos chilenos





Acho que o intercâmbio é uma excelente oportunidade para se fazer um mochilão, aproveitando o fato de já estar naquele país ou região no exterior, e o tempo sem vínculos com emprego, faculdade, etc.
E viajar sozinho é o de menos, é certo que se encontrará muitas pessoas interessantes, e ótimas companhias pelo caminho.
"Uma coisa em comum entre todas as pessoas que conheço que já tiveram uma experiência semelhante é que ninguém sabe dizer qual foi o lugar mais legal. Seja pela tranquilidade e beleza natural como nas ilhas e no sul da Croácia, Pucón, etc, seja pela carga histórica como em Viena, Cracóvia, Berlim, etc, seja pelas pessoas que se conhece em cada lugar".

terça-feira, 11 de novembro de 2008

Dólar em alta, mudança de destino. Saiba para onde ir com a alta da moeda americana.

A atual crise financeira mundial tem mudado - e muito - o comportamento das pessoas, mesmo onde não se espera. No Brasil, não só os investidores e aplicadores na Bolsa têm se preocupado, mas também a população, que se preocupa com a alta do dólar, a inflação, a taxa de demissão, etc.
O Fin Info de algumas semanas atrás explicou o como, porquê, e a aonde da crise. Agora o Blog, na tentativa de ajudar os Aiesecos de Vitória, e com a chegada do fim do ano, apresenta uma série de posts sobre destinos de viagem nos quais o dólar pode não afetar tão profundamente o turista. É fato que os preços de pacotes de viagens estão mais altos, mas existem determinados lugares que valem mais a pena: entre viajar para os EUA e passar o reveillon em algum lugar do Nordeste, a última opção tem se tornado cada vez mais vantajosa e procurada pelos brasileiros.

Primeiro, vamos entender um pouco a alta do dólar:

Diferentes aspectos estruturais e conjunturais contribuem para a alta do dólar nas últimas semanas.
Há um crescimento da procura, que supera a oferta e leva ao aumento da cotação. O economista Alcides Leite, professor de Mercado Financeiro da Trevisan Escola de Negócios, diz que investidores estrangeiros, que investiram em bolsa de valores e títulos do governo no Brasil, estão enviando dinheiro de volta para o exterior, porque precisam desse dinheiro lá, devido à crise financeira.

Segundo analistas, o Brasil recebeu muita moeda estrangeira nos últimos tempos. "Então, há muito (dólar) para sair", diz o economista André Sacconato, da Tendências Consultoria.
A alta do dólar, porém, não é um fenômeno exclusivo do Brasil. O dólar vem se valorizando em relação a todas as moedas, e não apenas ao real.

De acordo com Sacconato, isso se explica pelo movimento chamado de "flight to quality", que é uma busca por segurança, ou seja, a ação dos investidores de mover seu capital para os investimentos mais seguros.
"Quando há uma crise, a tendência dos investidores é buscar o que é mais seguro. E apesar de a atual crise ter começado nos Estados Unidos, o dólar ainda é considerado o mais seguro pelos investidores", afirma Sacconato.

A expectativa de alguns economistas é de que, uma vez passada a fase mais aguda da crise internacional, a moeda americana volte a baixar e se estabilize entre R$ 1,80 e R$ 2,00.

Destinos: aonde ir?

Enquanto isso não acontece, o que aquelas pessoas que querem viajar podem fazer? A primeira grande opção é o turismo interno.
Para a associação brasileira das agências de viagens, o turismo no país deve crescer mais de 20% devido a alta do dólar. "As pessoas continuarão viajando, mas devem mudar o destino. Só se tivéssemos uma recessão econômica no Brasil é que a situação do setor se complicaria", diz o presidente da Associação Brasileira de Agências de Viagens (Abav), Carlos Alberto Amorim Ferreira.

Quem já comprou seu pacote para o exterior, não vai desistir. "As pessoas planejam suas viagens com muita antecedência. Elas não vão deixar de viajar de uma hora para a outra, ainda mais em alta temporada. O que vão fazer é comprar menos no exterior ou optar por hotéis e restaurantes mais baratos, adaptando os gastos ao novo orçamento".

Além das viagens internas, existe outra opção: países cuja moeda não é o dólar. Ainda que o valor de uma viagem para a Argentina, por exemplo, hoje esteja mais cara que há alguns meses, pode valer mais a pena do que ir para os EUA ou Canadá. Países como Argentina, Uruguai, Peru, Colômbia, etc. podem proporcionar experiências inesquecíveis aos turistas, e muitas vezes os brasileiros não se lembram ou não sabem disso.

Portanto, a partir da semana que vem, o Blog Educação Financeira da @VT vai falar sobre os mais variados destinos que podem ser visitados por um custo mais em conta e proporcionando uma experiência cultural excepcional e surpreendente para todos aqueles que assim quiserem e mergulharem de cabeça na oportunidade.



Mas para isso precisamos da sua ajuda: quais lugares vocês querem ver nos posts? Deixem comentários com sugestões, idéias, críticas, tudo que possa ajudar a equipe a melhorar o blog e dar à @VT infomações que realmente propiciem uma educação financeira aos membros.

Saiba mais: BBC Online, InfoMoney, NoMinuto.com , G1, O Globo.

Francisco Pereira Ladislau Neto

segunda-feira, 3 de novembro de 2008

Obama ou McCain? Qual o melhor candidato para o Brasil?

As eleições norte americanas acontecem oficialmente amanhã, terça-feira, e as pesquisas indicam maior chance de vitória do democrata Barack Obama. O republicano John McCain, atrás nas pesquisas, não pode ser considerado, porém, carta fora do baralho. Tudo pode acontecer nas eleições de um país que já elegeu um presidente que perdeu nos votos populares, o republicano George W. Bush.
No entanto, a pergunta que fazemos é: qual seria o melhor presidente para as relações com o Brasil? Obama ou McCain? É isso que vamos analisar agora.
Mas antes, o G1, portal da Globo.com, disponibilizou um teste para saber com qual candidato você mais combina. Clique aqui e saiba se você é um potencial eleitor da chapa Barack Obama e Joe Biden ou John McCain e Sarah Palin.

Em relação à economia, o melhor candidato para o Brasil, que traria benefícios nas relações econômicas entre nosso país e os EUA seria o republicano John McCain.

A principal vantagem para o Brasil de uma vitória de McCain estaria na economia, segundo Susan Kaufman Purcell, diretora do Centro de Políticas Hemisféricas da Universidade de Miami. “Em termos de políticas concretas, McCain parece ser melhor para os interesses do Brasil em relação à política do etanol. Ele falou contra os impostos norte-americanos e contra os subsídios ao etanol de milho no país. As duas posturas são boas para a economia brasileira”, disse, em entrevista ao G1.

Ambos os candidatos vêem a dependência americana em petróleo estrangeiro como um problema a ser superado. Obama avalia que a dependência norte-americana do petróleo contribui para os dois lados da guerra contra o terrorismo e para a manutenção de regimes autoritários exportadores de petróleo. Por sua vez, McCain mostra-se resoluto acerca de sua disposição de cortar o fluxo de dólares que financia regimes autoritários, como o Irã. O candidato lembra que o Irã faturou 66 bilhões de dólares com a venda de petróleo só no ano de 2007 e sublinha a necessidade urgente de evitar-se a transferência desses recursos para países com interesses contrários aos dos norte-americanos.

Para garantir a autonomia energética de seu país, McCain posiciona-se contrariamente a soluções ineficientes de mercado, como a produção de etanol a partir do milho, que, segundo o candidato, apenas beneficia os interesses de um pequeno grupo de produtores nos Estados Unidos. Simpático ao aproveitamento de idéias já implementadas por outros países, como o Brasil, no caso da produção de carros flex e do biodiesel da cana, McCain instiga as empresas automotoras norte-americanas a acelerarem a produção de veículos flex, de modo a converter 50% da frota estadunidense até 2012.

Barack Obama adota, por sua vez, um tom mais protecionista e defende o etanol do milho, concorrente do etanol da cana brasileiro: Obama posiciona-se inequivocamente à favor da promoção de biocombustíveis produzidos domesticamente. Marcado por forte protecionismo, o democrata assegura que, uma vez eleito, Washington criará um fundo de 150 bilhões de dólares para que tecnologias produzidas ‘nos’ EUA tornem-se mais rapidamente comercializáveis ‘naquele’ país e, posteriormente, no resto do mundo. Obama não expressa comprometimento com o etanol derivado da cana, tampouco menciona interesse em parceria com outros países que já detenham tecnologias de produção de biocombustíveis mais eficientes no mercado mundial. Em vez disso, o candidato destaca o êxito de agricultores em Iowa, que trabalham com o etanol do milho, e omite-se sobre as potenciais distorções que esse produto pode provocar no setor de alimentos.

Nota-se, portanto, que a ideologia economicamente liberal dos republicanos pode beneficiar o Brasil. No entanto, há outros fatores a serem levados em consideração. Politicamente, o candidato democrata Obama parece ser melhor para o Brasil e para os países da America Latina.
“Obama parece mais disposto a negociar, encontrar os líderes e grupos que normalmente não têm apoio dos EUA. Ele teria uma posição mais suave em relação a Cuba, a Chávez, Morales. Nesta situação, acho que Obama melhoraria as relações dos EUA com o Brasil, sem obrigar este importante aliado a ter nenhuma postura especifica, mas poderia negociar mais acordos, o que seria bom para os dois países. Acho que Obama seria melhor para o Brasil”, disse John Crocitti, professor de história da América Latina na Universidade Mesa, da Califórnia, especializado em Brasil, em entrevista ao G1.

“Obama teria um olhar mais aberto para fora dos Estados Unidos”, diz Crocitti. “Ele estará aberto aos latinos, aos africanos, aos europeus, mas sem comprometer os interesses dos Estados Unidos. Vai ser uma mudança de forma, em vez de se impor pela força, Obama vai tentar formar mais alianças multilaterais, sem necessidade de força militar. Ele não vai ser uma salvador do mundo, mas vai dar uma nova cara às relações internacionais dos EUA.”



A expectativa criada por todo o mundo em torno de Obama vai acabar forçando seu governo a ter uma postura mais liberal, de esquerda, por mais que esta não seja necessariamente sua proposta. McCain não vai aceitar nenhum tipo de pressão, e quando ela acontecer, ele deve reagir de forma militar.”

A eleição de Barack Obama seria algo que acalmaria os ânimos de todo o mundo: após 8 anos de políticas desastrosas do governo Bush, desde a Guerra do Iraque até a falta de controle da economia norte-americana, que levou à crise global que se iniciou no setor imobiliário dos EUA, Obama traria novos ares ao mundo político global, adotando medidas contrárias àquelas do governo Bush e trazendo novas ideologias à forma como os EUA lidam com o mundo. Somente o fato de os americanos terem eleito um presidente negro, caso Barack Obama realmente vença, já mostra uma mudança nos paradigmas norte-americanos, sinalizando alterações não só na maior potência econômica e política da atualidade, mas também em todo o mundo.


Fontes: G1 e Revista Autor
by Francisco Ladislau

terça-feira, 28 de outubro de 2008

Projeto INTEGRAÇÃO - AIESEC em Vitória e PETROBRAS - 1º WORKSHOP


Sobre o Projeto Integração

Entendendo que pode atuar de maneira direta e decisiva na sociedade na qual se encontra inserida, a AIESEC em Vitória firmou junto à Petrobras uma parceria visando promover o contato da organização e dos universitários que a compõem com a comunidade, fazendo com que estes se tornem engajados socialmente e que realmente gerem um impacto positivo na sociedade

O que é?


A AIESEC em Vitória está ligada à Petrobras no ‘Projeto Ciranda Capixaba’.

O público alvo do projeto são as Cirandinhas - ONGs que recebem o financiamento da Petrobras através do Projeto Ciranda Capixaba - da região metropolitana da Grande Vitória, podendo se estender para as outras Cirandinhas no caso da participação nos eventos e encontros realizados durante a execução do projeto.

Além disso, o projeto também irá impactar direta e indiretamente as comunidades onde os projetos das Cirandinhas estão inseridos, transformando a realidade local e possibilitando aos membros da AIESEC uma vivência em circunstâncias diversas, tornando-os, assim, empreendedores sociais.

A AIESEC entra neste contexto realizando visitas de coach, workshops, encontros, intercâmbios, blog, websites e encontros.

1º Workshop

Palestrantes:

Movive - Itamarcos
Ateliê de Idéias - Leonora Mor


Economia Solidária

A chamada ‘Economia Solidária’ vem se desenvolvendo em comunidades à margem do processo mercadológico dos grandes centros.

Se mostrando uma alternativa viável na busca da sustentabilidade, e porque não sobrevivência digna, sua expansão ganha terrenos na área de produção até a esfera financeira, com bancos comunitários, de moeda própria e funcionamento peculiar.

A força motriz desse desenvolvimento vem da organização da comunidade em prol de um fortalecimento interno, nossa tão almejada sustentabilidade, da contemplação de atitudes ecologicamente corretas, inserção em um meio social de iguais -não-excludente-, reconhecimento e retorno pelo trabalho exercido, e da elevação da auto estima dos que participam do processo e seu entorno.

Ao produzirem o que é consumido pela comunidade, os participantes vêem seu esforço reconhecido, como que em uma volta aos tempos da não alienação do trabalho.

Ao haver consumo para o que é produzido na comunidade, forma-se um bom ciclo-vicioso, onde oferta e procura agradável e harmoniosamente entram em ascensão.

A força de trabalho é requerida. O consumo fomentado.

Ao criar uma moeda própria, a comunidade se enxerga como agente importante e coeso com o ‘processo financeiro’ ali instaurado.

Este processo remonta o início do comércio, com trocas, escambo. Porém, com valores já inseridos que permitem não somente a criação de mini-estruturas que venham em um futuro culminar, após seu ‘desenvolvimento’, no cenário atual global.

O fator chave aí são os valores nos quais estão sustentados esta Economia Solidária.

Os princípios que a regem. Os objetivos que ela almeja.

Mantendo-se a fidelidade a tais, a Economia Solidária passa a ser solidamente, [sustentavelmente!], um caminho paralelo ao da economia vigente e seus códigos sociais.



Daniela Viola Bona

segunda-feira, 20 de outubro de 2008

Por que Educação Financeira??


“Todas as coisas estão sujeitas a passar de uma mudança a outra; a razão, buscando nelas uma substância real, só pode frustrar-se , pois nada pode apreender de permanente, já que tudo ou está começando a ser – e absolutamente ainda não é – ou então já está começando a morrer antes de ter sido” (Essais, II, 12)

Que idéia de mais movimento pode haver?

...e neste cenário de constantes mudanças, sem cair no clichê de globalização, ‘tempos atuais’ e afins, uma vez que esta não é uma discussão recente, nos deparamos com a necessidade de estarmos inteirados dos assuntos que regem a ordem mundial.

A economia internacional conurbada, se podemos assim classificá-la, exige que o individuo busque um entendimento mais próximo do claro, não só para o desempenho de si mesmo e sim, quem sabe, para uma contribuição acerca do tema tratado de maior pertinência, vulto e importância tanto na esfera local, regional, nacional, quiçá global.


Impactar a sociedade positivamente?!

Desenvolvimento e conhecimento.


ENJOY IT!

Daniela Viola Bona